terça-feira, 16 de agosto de 2011

Boa tarde, Boa tarde!

Nunca vi tamanho desejo manifesto quanto naquele momento em que te vi vindo em minha direção. Você e aqueles cabelos que sempre escapam da sua nuca, por entre a gola da blusa, ou do casaco, e o cachecol. Desejo, vermelho assim. Desejo. O sorriso, o pé, brincando de se entortar pra fora enquanto meus olhos percorrem sua boca, olhos e mãos. Boca, a sua boca. Lembro bem, senti um desejo vendaval que quase me levou pela janela.

Boa noite, Boa noite!

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